26/10/2016

Treine cozinhando: Bolinho de chuva fofinho

Oieee, hoje vamos fazer um pouco diferente... Que tal ficar craque em conversão de medidas e preparar fofinhos e maravilhosos bolinhos de chuva? 



Ingredientes
2 ovos inteiros
250 ml de açúcar
16 colheres de leite
375 ml de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento
🔸 Para polvilhar:
    Açúcar e canela

Peeeeraê! Como que vou medir açúcar e farinha em ml? Leite em colheres? Para fazer a receita, converta os valores
📎Dados: 1 xícara de chá  5 x 50 ml  4² colheres de sopa
A resposta da receita está aqui.

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes até ficar uma massa mole e homogênea. Deixe aquecer uma panela com óleo para que os bolinhos possam boiar. Quando o óleo estiver bem quente, coloque os bolinhos com ajuda de uma colher. Depois de retirar, polvilhe com açúcar e canela. 

Técnica 📌
🔸 Use duas colheres
O que você fará é bem simples: pegue meia colher da massinha e com a segunda colher empurre a massa na panela, fazendo o bolinho pingar 

Dica 💡
🔹 Frite os bolinhos aos poucos 5-6 de uma vez, não mais que isso, pois eles ficam prontos rapidinho e é perigoso queimar

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Esse bolinho me lembra vovó, que saudade... 💝

23/10/2016

Cursos que exigem matemática | TOP 3

Olá queridos leitores! A uns tempos atrás postei aqui no blog um testezinho para saber se você iria gostar de estudar matemática na faculdade, então, hoje eu trouxe para vocês um top 3 de alguns cursos que tem a nossa queridinha na grade de estudo. Preparados? 😮 Senta ai e bora conferir... 

1. Administração 👥


Que? Administração não é um curso de humanas? Sim, é sim. Porém a ADM não gerencia só recursos humanos, mas também os financeiros de uma empresa, quem cursa administração deve planejar estratégias, analisar e cumprir metas, fazer estatísticas e previsões. 
🔴 As disciplinas matemáticas deste curso são: cálculo, estatística, contabilidade e administração financeira. 

2. Economia 💰


Ok, este não é tããão surpreendente quanto o anterior, mas vejamos: a economia é a ciência que estuda alguns fenômenos que ocorrem nas empresas e que estão relacionados ao consumo e produção, garantindo a organização do capital (dimdim) da empresa em questão.
🔴 As disciplinas matemáticas deste curso são: matemática financeira, econometria e estatística. 

3. Engenharia (de qualquer coisa) 📐


TODAS, sem exceção mexxxxmo, tem muita matemática! Então, se você não gosta mesmo desta área, vai sofrer um cadinho para se tornar engenheiro. A engenharia é a ciência que aplica os conceitos matemáticos, científicos e técnicos para criar, implementar e aperfeiçoar estruturas, maquinas e também aparelhos, porém cada uma na sua especificidade. 
🔴 As disciplinas matemáticas deste curso são: cálculo, álgebra linear, estatística, e muito mais! 

BÔNUS
Vocês vão ficar espantados, mas tem matemática também em GEOGRAFIA😱


No site do Só Matemática diz que "os geógrafos utilizam a Matemática em diversas situações. Existe inclusive um ramo chamado Geografia Matemática, que estuda e analisa a forma, os movimentos e as dimensões da Terra. A Matemática também é usada na topografia para medição de distâncias e ângulos, e na cartografia (estudo dos mapas) para realizar projeções cartográficas."
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Ficou interessado? Desanimado? E aiiii me contaaaa 

20/10/2016

Etnomatemática: Uma abordagem histórico-cultural da matemática | PARTE 7

AINDA NÃO SE TEM CONCEITOS DEFINIDOS


Mesmo com uma boa explicação e entendimento a respeito desta forma de ensino-aprendizagem, ainda não se tem um conceito concreto. D’Ambrósio chegou perto de uma definição em 1987, dizendo que “...as diferentes formas de matemática que são próprias de grupos culturais, chamamos de Etnomatemática”. 


Porém ainda é discutido entre os antropólogos, que acreditam em etnomatemática como uma etnologia de um grupo, os educadores dizem que é um método educacional da matemática, já os pesquisadores, como Ubiratan D’Ambrósio vão além, dizendo que a etnomatemática é subconjunto da Educação, que contém a Matemática como subconjunto. 

CONCLUSÃO



Contudo, conclui-se que para conseguirmos dar sentido a Etnomatemática e aplicarmos este conceito em sala de aula, como docentes, devemos olhar para as origens e a história dos alunos, como cada um deles enxerga o mundo e a matemática, como tiveram o primeiro contato com ela e como a usam em seu dia a dia, e não apenas aplicar o conceito de forma técnica. É necessário ter sensibilidade e vivenciar a cultura de uma turma, deste modo o ensino da matemática irá fazer mais sentido para àqueles que estão aprendendo.

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E então, chegamos ao final deste conceito maravilhoso que é a ETNOMATEMÁTICA! Aprendeu? Se tiver alguma dúvida, comentário, sugestão... deixe aqui embaixo pra gente saber e te responder 😁

As referências usadas para este artigo, você encontra aqui.  

19/10/2016

Para descontrair: Aprendendo seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis

Quando estudamos geometria, é imprescindível não falar dos ângulos notáveis, você os conhece? São eles: 

30° | 45° | 60 °

Hoje vamos guardar na cabeça os valores de seno, cosseno e tangente de cada um deles, de um jeitinho bem legal😃

📝 Veja só a tabelinha: 


30°
45°
60º
sen
 1 
2
√2
2
√3
2
cos
√3
2
√2
2
 1 
2
tg
√3
3
1
√3

E agora, como decorar? Simples! Apenas cante... 


HAHA Divertido não é mesmo? Me conta ai quais os jeitinhos que você guarda fórmulas, regras e conceitos... E fica uma pergunta: o que vocês acham de fazermos mais postagens assim? Deixe seu comentário. Um beijo 💜

Treine cozinhando: Churros

Oi gente! Vamos cozinhar? Hoje iremos praticar resoluções das equações de 1º grau e ainda preparar deliciosos...  Churros


Para fazer a receita, resolva as equações: 

Ingredientes
x + 3x = 1000 ml de água
10x -20 = 0 colheres de açúcar 
10x + 2 . 5x = 40 colheres de margarina 
45x = 3 . 15 pitada de sal
5x = 10 . 100 g de farinha de trigo
9x = 27 ovos
Óleo para fritar
A resposta da receita está aqui.

Modo de preparo
Aqueça a água em uma panela.  Abaixe o fogo e acrescente a margarina e o açúcar. Mexa bem até dissolver toda a margarina. Acrescente aos poucos a farinha de trigo, mexendo sempre, até que a massa desprenda da panela. Tire do fogo e acrescente os ovos, um a um, mexendo bem até misturar toda a massa. A seguir, coloque a massa num saco de confeiteiro com o pico no formato pitanga, ou na forma própria e apertar direto na frigideira como óleo já quente. O tamanho fica a seu critério.

Dicas 💡
🔹 Polvilhe com açúcar e canela.
🔹 Sirva com doce de leite. 
🔹 Se não tiver saco de confeiteiro ou forma própria, use um saco de arroz com o biquinho cortado.
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Hummm, você vai fazer? Faça e me manda foto de como foi que ficou o seu! 

Etnomatemática: Uma abordagem histórico-cultural da matemática | PARTE 6

UMA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL


De acordo com os conceitos apresentados neste trabalho é plausível dizer que a finalidade da etnomatemática é reconhecer a cultura, a origem e a história de um povo, ou até mesmo de uma turma de alunos, e a partir de aí elaborar um padrão educacional que atenda adequadamente aos anseios destes grupos, e que os mesmos correspondam de forma positiva.


Em outras palavras, a etnomatemática é uma abordagem histórico-cultural da matemática que deve ser aplicada ao ensino-aprendizagem e compreendida não somente como uma construção social, mas também como uma construção histórica, uma vez que, culturalmente, existem múltiplas maneiras de trabalhar o conceito matemático. A etnomatemática valoriza estas diferenças e ainda afirma que todo o tipo de construção de conhecimento matemático é extremamente válido e está totalmente vinculada a tradição e à cultura dos povos.

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CONTINUA

18/10/2016

Etnomatemática: Uma abordagem histórico-cultural da matemática | PARTE 5

UBIRATAN D’AMBRÓSIO


Para entender melhor: 
D’Ambrósio é um ilustre professor e matemático brasileiro. Paulista, nasceu em 1932 e formou-se bacharel em Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em 1954 e no ano seguinte assumiu a capacidade de licenciado, pela mesma instituição. Ao longo de sua vida vem realizando muitos estudos e pesquisas na área da matemática, tornando-se doutor e mais adiante Pós-Doc nos Estados Unidos com a tese: Superfícies generalizadas e conjuntos de perímetro finito. Além disso, é professor emérito da Unicamp e membro de várias sociedades científicas, sendo ainda fundador de uma parcela das mesmas. 

D’AMBRÓSIO E A ETNOMATEMÁTICA


Para a criação da própria palavra “Etnomatemática”, D’Ambrósio partiu de três outras expressões: 

I. Techné (ou tica) – maneiras, modos, técnicas
II. Mátema – explicar, conhecer, entender, lidar com
III. Etno – realidade natural e sociocultural

Sendo assim, etimologicamente, a etnomatemática nada mais é do que a aquisição de conhecimentos e saberes matemáticos que vão além de maneiras de explicar, conhecer e entender a realidade sociocultural de um grupo.

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CONTINUA

17/10/2016

Etnomatemática: Uma abordagem histórico-cultural da matemática | PARTE 4

UM OLHAR MATEMÁTICO


Assim como na medicina, na biologia ou na linguagem, a matemática e o ensino de matemática também se diferem no âmbito étnico. 


Na década de 1970, os educadores matemáticos estavam insatisfeitos com os métodos e as maneiras arcaicas da abordagem da disciplina para os alunos, que era tratada sempre com uma visão unilateral e um conhecimento universal, impondo a matemática como única e esta única, como verdade absoluta. A partir deste descontentamento, foi iniciado um trabalho de valorização do conhecimento matemático social e popular, ou seja, os olhares se votaram para a matemática transmitida pelos artesãos em suas oficinas, pelas donas de casa em suas cozinhas, pelos pescadores em suas expedições, pelos padeiros em suas confeitarias, até mesmo pelas brincadeiras de bairro. 


Deste modo, surgiram os primeiros esboços sobre a Etnomatemática, e em 1985 Ubiratan D’Ambrósio usou este termo pela primeira vez em seu livro “Etnomathematics and its Place in the History of Mathematics”.

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CONTINUA

16/10/2016

Etnomatemática: Uma abordagem histórico-cultural da matemática | PARTE 3

ETNOCIÊNCIA

Sabemos que o chá e o comprimido irão surtir o mesmo efeito sobre as duas crianças, pois tanto em um como n’outro está presente a mesma substância que alivia a dor de cabeça. Mas, cada uma das crianças foi criada em um contexto, ambientes diferentes, pessoas diferentes, inseridas em culturas completamente distintas, por isso possuem conhecimentos e explicações particulares para o mesmo fenômeno, de acordo com a cultura à qual estão postas. 

Isto é o que chamamos de Etnociência. 

O prefixo “etno”, refere-se ao sistema de conhecimentos e cognições típicas de uma dada cultura, como já fora mostrado neste trabalho. Logo, o termo Etnociência propõe a redescoberta da ciência de outras etnias, que não a qual se faz parte.

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CONTINUA

Etnomatemática: Uma abordagem histórico-cultural da matemática | PARTE 2

A HETEROGENEIDADE CULTURAL DO MUNDO


No mundo, existem mais de 7 bilhões de pessoas e inúmeras possibIlidades de aprender a contar. Conhecemos o número um, como “um”. Os americanos, como “one”. Os japoneses como “it”. Note a diferença, olhando apenas na linguagem já identificamos diversas maneiras de interpretar os números.


Isso se dá pelo fato que em todo o planeta não há uma só cultura a seguir, cada povo, cada grupo é único em história, origem e na maneira de olhar e interpretar o mundo e seus fenômenos. Esta unicidade é o que chamamos de etnia. 


Olhando para o Brasil, com seus vastos 8 milhões de quilômetros quadrados de extensão e abrangendo uma população que ultrapassa 2 milhões de pessoas, pode-se considerá-lo praticamente um continente por assim dizer. Toda esta grandeza faz com que tenha uma cultura extremamente rica e diversificada, do Oiapoque ao Chuí.

Para analisarmos esta diversidade, usamos um exemplo raso de demonstração da heterogeneidade cultural do Brasil. 


Suponha que uma criança da capital do estado de São Paulo e uma criança de uma tribo indígena do Amazonas, ambas estão com dor de cabeça. Diga para a criança paulistana que se sua mãe fizer um chá com uma folha de árvore do fundo do quintal e ela se tomar três copos durante o dia todo estará curada da dor de cabeça. Com os conhecimentos adquiridos ao longo da sua vivência, em meio a médicos, hospitais e farmácias, ela provavelmente vai achar este pressuposto um absurdo, então vai querer tomar um comprimido. Agora, se você disser à criança amazonense para tomar uma pequena cápsula colorida e assim a dor irá passar, ela talvez não se sentirá segura, pois sabe que o Pajé da tribo prepara um chá de plantas naturais e familiares a ela, o que a deixaria muito mais confortável em tomar.

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CONTINUA

15/10/2016

Yeeeeah, voltamos! 😁


Oi genteeee, sei que estava um pouco sumida aqui do blog, mas vim dar uma explicação para vocês, minha vida estava um CAOS! Tudo de pernas pro ar, mas agora, estou ajeitando tudinho e vou me dedicar super pra vocês 

Novos posts, continuações das séries "Isso eu não aprendi na escola" e "Treine cozinhando", atualizações semanais e muita muita muita coisa bacana! A começar por uma série de 7 posts sobre a Etnomatemática, não viu ainda? Bora conhecer, clica aqui ó. 

Mais uma vez, peço desculpas, e #vamoqvamo! 🎉🎉🎉

❤ Beijinhos, Isa 

Etnomatemática: Uma abordagem histórico-cultural da matemática

Oi! Hoje, e durante a semana toda vamos aprender um novo conceito sobre o ensino-aprendizagem de matemática, a queridinha 

ETNOMATEMÁTICA

Mas vamos fazer diferente desta vez... Para não ficar cansativo, e nem perder o interesse, irei dividir este conteúdo em 7 posts. Entããão, se você curtiu este tema, fique ligadinho por aqui para ler todas as partes desta série. Bora lá aprender? 😁

INTRODUÇÃO


Vamos iniciar esta série de postagens com uma pergunta que pode parecer simples, mas é de grande relevância para o desenvolvimento deste trabalho: como é que você aprendeu a contar? 

Há quem diga que todas as crianças começam a contar nos dedos, assim como a professora ensina no primário. Mas, isto não é uma verdade absoluta, pois existem sim outras formas de aprender a contar.

Imagine que exista uma garota cujos pais são incríveis cientistas e sempre estão viajando pelo mundo em nome de suas pesquisas, e por isso ela não pôde frequentar uma escola convencional, onde a professora ensina a contar nos dedos. Seus pais almejando que ela seja inteligente, assim como eles, e se destaque dos demais, ensinam sua filha a contar num ábaco.

Outra situação que podemos pensar é uma criança que demorou a ingressar na escola, pois seus pais tinham receio de deixá-la em uma creche. Esta criança pode ter aprendido a contar objetos, ao invés de dedos.

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CONTINUA